Análise fisiopatológica da trombofilia em gestantes.
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Resumo
As trombofilias podem ser definidas como desordens hemostáticas onde há um aumento dos fatores pró-trombóticos, podendo resultar em tromboses venosas ou arteriais. As trombofilias podem ser divididas em dois grupos: as hereditárias e as adquiridas. A gravidez naturalmente constitui um estado de hipercoagulabilidade preparatório para o parto, diminuindo a atividade fibrinolítica e aumentando a agregação plaquetária. Dessa forma, mulheres em estado gravídico diagnosticadas com trombofilia podem desenvolver mais problemas clínicos do que mulheres não grávidas. Este estudo visou descrever as trombofilias de maior incidência em gestantes, e as suas manifestações clínicas, os principais métodos de diagnóstico e o perfil das mulheres testadas. Os estudos acerca da temática foram identificados por busca nas bases de dados PUBMED, SciELO, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Google Acadêmico, livros e manuais de instituições governamentais voltados a área da saúde. Após análise dos artigos estudados, a deficiência de proteína S, mutação do fator V Leiden, hiper-homocisteinemia e a síndrome antifosfolípide foram trombofilias mais recorrentes, diagnosticadas em gestantes, sendo que as manifestações obstétricas mais comuns foram: aborto prévio e recorrente, restrição do crescimento fetal, pré-eclâmpsia grave, ocorrência de tromboembolismo venoso (TEV) e trombose venosa profunda (TVP). Pesquisas de custo-efetividade ressaltaram que o uso em massa de testes para diagnóstico de trombofilias não foram eficazes na redução e prevenção de mortes ou desordens obstétricas. Dessa forma é necessário que os exames sejam realizados em um público cuidadosamente selecionado, para que as profilaxias e os tratamentos corretos sejam aplicados.
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